domingo, 26 de abril de 2009

Os casamentos de Silvio Santos


Do casamento com a falecida senhora Maria Aparecida Abravanel, mais conhecida como Cidinha, Silvio Santos teve as filhas Cíntia e Silvia. A primeira esposa morreu de câncer em 1977, e um ano depois o apresentador se casou com Íris Abravanel, com quem teve mais quatro filhas: Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. O segundo casamento já dura mais de 30 anos, e a mulher ainda segue os passos do marido, como empresária. Ela é dona da empresa Sister's in Law, e diretora da linha de cosméticos Jequiti, do Grupo Sílvio Santos. Em 2008, Íris ainda tornou-se novelista, escrevendo o folhetim Revelação, do SBT, e já está envolvida com o remake A Ilha do Profeta, novela baseada em Vende-se Um Véu de Noiva, de Janete Clair.

Silvio Santos - Camelô


Ainda menino, andando pela Avenida Rio Branco, Sílvio observou um camelô vendendo, com enorme facilidade, carteirinhas plásticas porta-títulos de eleitor por 5 mil réis e, seguindo-o, verificou que o mesmo as comprava por 2 mil réis do atacadista, na Rua Buenos Aires. Comprou, então uma carteirinha, com uma moeda de 2 mil réis, e saiu pela avenida vendendo-a dizendo ser a última. Foi buscar mais duas. E assim nascia o camelô que fazia ponto na Avenida Rio Branco com Rua do Ouvidor. 

Um dia o "rapa" chegou e Silvio Santos não conseguiu fugir a tempo, porém, ao invés de ser levado para o Juizado de Menores, o Diretor de Fiscalização da Prefeitura, Renato Meira Lima, percebendo tratar-se de um estudante que se expressava corretamente e de "boa voz", deu-lhe um cartão para que procurasse um amigo na Rádio Guanabara, onde estava se realizando um concurso de locutores, do qual participam em torno de 300 candidatos. Nesse concurso estavam inscritos rapazes que tornaram-se famosas figuras do mundo artístico, como Chico Anísio, José Vasconcelos, Celso Teixeira, entre outros. Silvio Santos foi o primeiro colocado, sendo admitido como locutor. Por ser o salário mensal na rádio inferior ao que ele ganhava em menos de uma semana como camelô, após um mês pede demissão e volta para a Avenida Rio Branco.

Faturando no Carnaval:

Ao lado de seu irmão Léo, durante o o desfile das Escolas de Samba, à época realizados na Avenida Rio Branco, onde apenas um cordão de isolamento separava o público dos desfilantes, dado a grande afluência do público que se formava na avenida, as pessoas que ficavam posicionadas mais atrás do isolamento, pouco ou nada conseguiam enxergar, surgindo daí a idéia de levaram vários caixotes para a avenida, onde os alugavam para que parte da platéia, pudesse assistir as apresentações das Escolas de Samba de então.

Silvio Santos começou a trabalhar como camelô aos 14 anos de idade, vendendo capas de plástico para documentos e canetas tinteiro. Foi nessa ocasião que começou a mostrar seu talento de comunicador, fazendo números de mágica e brincadeiras para atrair os clientes. Ele chegou a chamar a atenção de um guarda, que, apesar de apreender suas mercadorias, lhe entregou um cartão da Rádio Continental, de Niterói.